Produção Intelectual

 

Tractatus, frente e verso: para ler e reler o Tractatus Logico-Philosophicus

O livro constitui o primeiro volume da coleção “O Prazer do texto”, que pretende lançar convites à leitura de obras clássicas de filosofia, ciência ou literatura. Os livros da coleção não pretendem resumir os clássicos nem substituir sua leitura, mas sim fornecer pistas preciosas para lhes facilitar o acesso e a compreensão, dirigindo-se assim tanto ao especialista quanto principalmente ao público em geral. O livro dedica-se ao Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein, uma das mais enigmáticas e instigantes de toda história da filosofia.

Porque a filosofia interessa à democracia

O livro reúne ensaios inéditos que tratam da contribuição da filosofia para o debate atual sobre a natureza e as crises da democracia contemporânea. Abordando a democracia a partir de diferentes ângulos, como a filosofia política, ética, filosofia da linguagem, história da filosofia, epistemologia e psicanálise, a obra destina-se tanto ao leitor e à leitora bem informado(a), interessado(a) no debate intelectual sobre política e sociedade contemporâneas, quanto a estudantes, docentes e pesquisadores(as) das humanidades. Escritos em uma linguagem que evita os jargões filosóficos, os ensaios não procuram apresentar a melhor filosofia da democracia ou a melhor definição de democracia, mas defender o lugar e o valor de uma atitude tipicamente filosófica diante da política: uma atitude baseada na crença do diálogo aberto e indeterminado, na busca e discussão das melhores razões, no respeito à diversidade de opiniões, no esforço de desfazer ilusões.

História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras

Este livro tem como intuito apresentar produções científico-tecnológicas ancestrais e contemporâneas em afroperspectiva, buscando ressignificar as bases intelectuais ocidentais problematizando "o milagre grego" - narrativa mitológica que assenta a origem de grande parte dos saberes ocidentais à civilização grega - e pautando a primazia kemética nas bases dos conhecimentos científicos. Para tal, a partir de uma escrita escrevivente, apresento conceitos fundamentais para o entendimento deste apagamento histórico, tais como: pilhagem epistêmica e genocídio epistêmico. Bem como, destaco 50 produções científicas pretas que foram fundamentais para o desenvolvimento humano impulsionado pela ciência e tecnologia africana e afrodiaspórica. Também trago o fundamento da filosofia Ubuntu para compreendermos outras possibilidades de ser e estar no mundo, produzindo ciência a partir de outros marcadores existenciais e metodológicos.

@Descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência

O @descolonizando_saberes: mulheres negras nas ciências é um livro que tem a finalidade de difundir grandes nomes da ciência africana e afrodiaspórica, socializando produções científico-tecnológicas de mulheres negras das ciências biomédicas, matemáticas e tecnológicas. No capítulo um a autora Profa. Dra. Bárbara Carine traz uma escrevivência da sua trajetória enquanto mulher negra, mãe, filha, irmã, amiga, companheira, professora de química, doutora, pesquisadora, que, só depois de ter escrito sua tese de doutorado, percebeu que nunca tratou de suas motivações pessoais, nunca deu sentidos próprios a sua produção, à sua intelectualidade e à sua escrita. O capítulo dois apresenta um debate acerca da história da ciência em uma perspectiva descolonial. O capítulo três, por sua vez, apresenta as produções de várias cientistas negras africanas e afrodiaspóricas que nos inspiram diariamente. Este livro revela a importância de brasileiras notáveis, cujas realizações, às vezes ignoradas pela sociedade, ajudam a inspirar e aumentar a autoestima coletiva, além terem contribuído para a redução das desigualdades raciais, econômicas e sociais.

Descolonizando saberes a lei 10.639/2003 no ensino de ciências

Historicamente a produção científica e, portanto, o Ensino de Ciências foi pensado a partir dos mitos criados pela colonialidade europeia, que estabeleceu padrões de civilidade, de progresso e de humanidade ao passo que construiu uma história particular, por eles, universalizada. Em meio a esse processo se deu também a " construção " de uma ciência moderna monocultural e epistemicida, que negou outras matrizes civilizatórias e defenestrou conhecimentos científico-tecnológicos milenares de povos ancestrais, como por exemplo, os povos africanos, os primeiros a habitarem o mundo. Nesse sentido, essa obra tem o intuito de pensar as ciências e, portanto, o seu ensino a partir de outras narrativas que resgatem os saberes ancestrais africanos e afro-diaspóricos. Deste modo, apresentamos proposições didáticas para o ensino das ciências a partir da luta histórica do povo negro no Brasil e por meio do marco legal da lei 10.639/2003 que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira na educação básica nos níveis fundamental e médio, o que perpassa pela obrigatoriedade também na formação inicial e continuada de professoras e professores. Se você busca uma leitura voltada para a proposição de uma educação científica decolonial e antirracista, esta é a obra do seu interesse.

Jogos digitais e funções executivas: desenvolvimento, pesquisas e aprendizagens mediadas pelo gamebook Guardiões da Floresta

O livro traz um olhar sobre o processo de desenvolvimento de uma mídia híbrida para a estimulação de funções executivas em crianças de 8 a 12 anos. O Gamebook Guardiões da Floresta, fruto desse processo, constitui-se em um espaço de aprendizagem para cenários escolares e clínicos, convidando o(a) leitor(a)-jogador(a) a imergir no mundo ficcional da Floresta Amazônica e, junto com os personagens míticos do folclore brasileiro, proteger a floresta da devastação. A leitura do livro possibilitará uma compreensão sobre o processo de desenvolvimento, mas especialmente sobre como a mediação do GGF pode contribuir para a discussão de questões relacionadas à preservação do ambiente e à valorização dos personagens do folclore brasileiro, estimulando, de forma lúdica e prazerosa, as funções executivas que são essenciais para a aprendizagem das crianças.

Jogos digitais, entretenimento, consumo e aprendizagens: uma análise do Pokémon Go

O livro reúne capítulos, onde é discutido o fenômeno do Pokémon GO, jogo digital, produto da transmidiática e famosa franquia Pokémon (PK), sob distintos pontos de vista. Neles são abordados questões que vão além da função de entretenimento do jogo, e aponta possibilidades de mediação no processo de ensino-aprendizagem, análise da estrutura narrativa da mitologia Pokémon e os percursos que interfaceiam a relação infância, consumo e a franquia, apresentando questões técnicas, lúdicas, pedagógicas, entre outras, interessando aqueles são usuários dos jogos digitais e aqueles mais resistentes à presença e interação das interfaces digitais.
 
 
 
Questões Sociocientíficas (QSC) são problemas controversos e complexos, sendo o conhecimento científico, assim como valores éticos, fundamentais para sua compreensão e solução. A obra tem como proposta contribuir para a educação dos campos da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) e a educação baseada em QSC, a partir de contribuições de pesquisadores destacados nestes campos, de diversos países (Brasil, Canadá, Colômbia, Espanha, Nova Zelândia e Portugal). Organizado em três partes, o livro explora fundamentos teóricos, propostas de ensino para serem aplicadas na educação, e, por fim, perspectivas e experiências.]
 
 
 
As propostas apontadas no livro buscam responder à instigante questão de como a proposta do Movimento da Matemática Moderna (MMM) refletiu nas produções didáticas voltadas para o ensino secundário da Bahia. Nos oito capítulos da obra, são investigados personagens que contribuíram diretamente para a difusão e ensino do conhecimento matemático. O livro é um convite para conhecer um pouco mais sobre a história da educação matemática na Bahia, contada por jovens pesquisadoras(es) que procuram valorizar, por meio de suas investigações, os saberes locais no contexto das produções globais.
 
 
 
 
O livro reúne textos de pesquisas e práticas pedagógicas que relacionam a problemática da diversidade cultural à educação em ciências. Os autores e autoras ensinam sobre responsabilidade e compromisso, além de apontarem para as culturas como possíveis dimensões mediadoras para ensinar e aprender ciências. Nesse cruzamento de culturas, o diálogo torna-se o princípio inevitável, mas, para que isso ocorra, é preciso interagir tanto com os sujeitos quanto com suas culturas, princípio que dá origem ao título da obra. Assim, evidenciam-se os saberes da docência e das novas estratégias didáticas para que o diálogo intercultural aconteça nas salas de aula.
 
 

As reflexões e as atividades apresentadas neste livro fazem parte dos resultados de um projeto de pesquisa denominado “Estudo de fenômenos de ensino/aprendizagem de noções geométricas”, desenvolvido na PUC/SP, com o patrocínio da Fapesp. O projeto teve por objetivo investigar os fatores, bem como as alternativas, que influenciam o ensino e a aprendizagem das noções geométricas no Ensino Fundamental. Na obra, as situações- problema foram desenvolvidas para a capacitação de docentes e para serem trabalhadas junto aos(às) estudantes do Ensino Básico no âmbito do processo de construção de conhecimentos geométricos.

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